O acidente ocorreu depois de a viatura em que seguiam ter sofrido uma avaria, levando-as a sair para a berma. A colisão fatal que vitimou duas mulheres na A4, perto de Mirandela, destaca a vulnerabilidade dos ocupantes de veículos imobilizados em vias rápidas.
O acidente ocorreu ao final da noite de quarta-feira, quando a viatura das vítimas avariou.
As duas mulheres, que residiam em Macedo de Cavaleiros, terão saído do carro e foram subsequentemente colhidas por um veículo pesado, resultando na sua morte imediata no local. Uma das vítimas foi identificada como Joana Maria Pires Madalena, de 36 anos, funcionária da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros, que publicou uma nota de pesar lamentando a perda. O condutor do outro veículo, um homem de 58 anos, sofreu ferimentos ligeiros.
As autoridades, incluindo o Núcleo de Investigação de Crimes em Acidentes de Viação (NICAV) da GNR, foram mobilizadas para o local para investigar as circunstâncias exatas do acidente, nomeadamente para apurar se as vítimas estavam a tentar sinalizar a avaria quando foram atingidas, uma vez que o triângulo de sinalização foi encontrado na via. A autoestrada esteve cortada no sentido Mirandela-Bragança durante cerca de quatro horas para permitir as operações de socorro e a remoção dos destroços, mobilizando 24 operacionais e 11 viaturas. Este incidente serve como um trágico lembrete dos perigos associados a avarias em autoestradas e da importância de seguir os protocolos de segurança.