As investigações no Brasil apontam que Gisele Oliveira terá utilizado um método consistente para cometer os crimes: administrava substâncias sedativas e veneno para piolhos às crianças, com idades entre os 10 meses e os três anos, seguindo-se a asfixia.
As mortes ocorreram sempre em circunstâncias semelhantes, durante a noite e sem a presença de testemunhas. A mulher, que estava em fuga desde 2013, entrou em Portugal em abril deste ano e residia em Pombal com o companheiro, pai de três das vítimas, e um filho sobrevivente de 12 anos.
Relatos indicam que este filho também apresentou sintomas compatíveis com envenenamento, o que reforçou as suspeitas. O companheiro da suspeita, no entanto, defende a sua inocência, alegando que as mortes foram naturais.
Após a detenção, o menor foi sinalizado à Comissão de Proteção de Crianças e Jovens para acompanhamento. Gisele Oliveira foi presente ao Tribunal da Relação de Coimbra, que decretou a sua prisão preventiva enquanto aguarda o processo de extradição para o Brasil, onde arrisca uma pena que pode chegar aos 154 anos de prisão.














