As autoridades cabo-verdianas confirmaram o balanço de vítimas, que inicialmente era de cinco mortos, alertando que o número pode aumentar, uma vez que ainda existem pessoas desaparecidas. O presidente do Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros, Domingos Tavares, afirmou que as chuvas causaram “graves danos em infraestruturas públicas, habitações e viaturas”.

O governante, citado pela Rádio de Cabo Verde (RCV), referiu que “em tão pouco tempo, por volta de mais ou menos duas horas e meia de chuva, muita trovoada, muita chuva”, se registou uma grande devastação. O Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG) explicou que uma onda de leste, inicialmente prevista como pacífica, se intensificou sobre as ilhas ocidentais, provocando precipitação intensa. Em São Vicente, entre as 03:00 e as 04:00, registaram-se cerca de 163 milímetros de chuva. A administradora do INMG, Ester Araújo de Brito, destacou as dificuldades em prever a intensidade da chuva sem radares, recorrendo apenas a imagens de satélite.

As autoridades estão a proceder ao levantamento dos estragos e a prioridade é localizar os desaparecidos e garantir a segurança da população.