A vítima foi atingida por pelo menos cinco disparos, um deles na cabeça, num ataque que as autoridades consideram ter sido uma execução.

A investigação, a cargo da Polícia Judiciária (PJ), indica que Lourenço poderá ter sido perseguido antes de ser abatido, existindo um rasto de sangue no local. A identidade da vítima revelou uma complexa teia criminal: era suspeito de liderar uma rede conhecida como 'Os fantasmas do Cajuru' em Curitiba, no estado do Paraná, Brasil, envolvida em tráfico de drogas, branqueamento de capitais e homicídios. Lourenço já tinha sido detido em 2009, mas beneficiou de liberdade condicional.

Em 2023, com uma sentença transitada em julgado, fugiu para Portugal para evitar a prisão, estabelecendo-se em Lisboa.

As autoridades portuguesas já o tinham referenciado por suspeitas de tráfico, mas não possuíam provas suficientes para uma detenção.

A principal linha de investigação da PJ aponta para um ajuste de contas relacionado com o seu passado criminoso.

O autor dos disparos permanece em fuga.