Contudo, a VMER de Portalegre, que deveria prestar suporte avançado de vida, estava inoperacional por "falta de elemento médico" para preencher a escala entre as 8h e as 16h. O presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo, Miguel Lopes, confirmou a inoperacionalidade da viatura, mas ressalvou que, mesmo que estivesse ativa, "nada garante que pudesse ter tido um desfecho diferente".

O INEM justificou que, perante a indisponibilidade dos meios mais diferenciados em tempo útil, o transporte para o hospital era a opção "clinicamente mais benéfica".

O óbito acabou por ser declarado no Hospital Dr. José Maria Grande, em Portalegre.

As dificuldades em assegurar as escalas da VMER na região não são novas, com a ULS a admitir que nos últimos meses a viatura esteve indisponível em 10% do tempo, devido a "questões laborais" como férias e licenças.

A GNR de Portalegre lamentou a morte do camarada, que contava com 24 anos de serviço, afirmando que "a Unidade ficou mais pobre".