A sua morte deixa um vácuo no panorama mediático e desportivo nacional, tendo sido uma figura incontornável na modernização e comercialização dos direitos televisivos do futebol em Portugal.
Natural de Penafiel, Joaquim Oliveira revolucionou a forma como o futebol era transmitido e consumido no país.
A criação da Sport TV, em particular, alterou profundamente a relação dos adeptos com os clubes e as competições, centralizando os direitos de transmissão e criando um modelo de negócio que perdura até hoje.
A sua influência estendia-se para além dos media, tendo sido acionista dos três maiores clubes portugueses: Benfica, Sporting e FC Porto, o que lhe conferiu um poder e uma posição únicos no desporto nacional.
A sua morte gerou reações imediatas por parte das mais altas instâncias do futebol. Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, descreveu-o como uma "figura importantíssima na promoção e desenvolvimento do Futebol Português, que fica inegavelmente mais pobre com a sua partida". Reinaldo Teixeira, presidente da Liga Portugal, considerou que Portugal perdeu "uma das maiores referências nacionais".
Em sua homenagem, a Federação e a Liga decretaram um minuto de silêncio a ser cumprido em todos os jogos do fim de semana, um gesto que sublinha o profundo impacto do seu legado no desporto-rei em Portugal.













