O alerta foi dado por volta das cinco da manhã por três funcionárias de serviço.
As investigações preliminares apontam como causa provável um curto-circuito num colchão elétrico anti-escaras, localizado num quarto onde se encontravam três dos utentes que viriam a falecer carbonizados.
As outras três vítimas mortais sucumbiram devido à inalação de fumo, que se propagou rapidamente por todo o edifício. O provedor da instituição, Adérito Gomes, afirmou que as câmaras de videovigilância mostram que as funcionárias tinham feito a ronda dez minutos antes de o fumo começar a sair do quarto. No entanto, surgiram relatos preocupantes sobre falhas nos sistemas de segurança; o alarme de fumo não terá disparado e, segundo uma testemunha que prestou auxílio inicial, alguns extintores não funcionaram. O Instituto da Segurança Social (ISS) abriu um processo de averiguação, embora tenha adiantado que, segundo apurou, "o estabelecimento cumpria o plano de segurança de acordo com as disposições legais". A operação de socorro foi descrita como "muito delicada" pelo comandante dos bombeiros, dada a mobilidade reduzida e os quadros demenciais de muitos dos 89 residentes.
Os 62 idosos que não sofreram ferimentos foram realojados noutras valências da Misericórdia.
A Câmara Municipal de Mirandela decretou três dias de luto municipal e disponibilizou um centro de apoio psicológico para os familiares das vítimas.














