O fogo teve início na madrugada de sábado, cerca das 05h00, alegadamente devido a um curto-circuito num "colchão anti-escaras, elétrico", num quarto onde se encontravam três utentes que morreram carbonizados.

As outras três vítimas mortais sucumbiram à inalação de fumo. Segundo o provedor da instituição, Adérito Gomes, o alarme de fumo não disparou, embora as funcionárias de serviço tivessem feito a ronda dez minutos antes. Num período de "20 segundos", o corredor encheu-se de fumo, dificultando a evacuação dos 89 residentes.

Uma testemunha que prestou auxílio inicial afirmou que, dos três extintores que tentou usar, "apenas um funcionou". Dos 25 feridos, cinco foram considerados graves, sendo que 20 já tiveram alta hospitalar.

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar as causas e as possíveis falhas de segurança, e o Instituto da Segurança Social (ISS) abriu um processo de averiguação, embora tenha referido que, até ao momento, apurou que "o estabelecimento cumpria o plano de segurança".

A tragédia motivou reações ao mais alto nível, com o Presidente da República e o primeiro-ministro a expressarem "muita consternação" e a apresentarem condolências.

O município de Mirandela decretou três dias de luto municipal.