Carlos Dâmaso tornou-se na primeira vítima mortal dos incêndios de 2025 ao ser encontrado carbonizado na sexta-feira, numa das suas propriedades, enquanto tentava impedir que as chamas, provenientes de um fogo em Pêra do Moço, atingissem os seus bens.
Empresário agrícola, Dâmaso tinha 43 anos, era casado e pai de uma filha de 11 anos.
A sua morte gerou uma forte comoção local e nacional.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou o seu ato de solidariedade "característico dos portugueses" e apresentou "sentidas condolências" à família através do presidente da Câmara da Guarda, Sérgio Costa. O Governo, através do secretário de Estado da Proteção Civil, também lamentou o sucedido.
A Câmara Municipal da Guarda decretou três dias de luto municipal em sua homenagem.
Carlos Dâmaso tinha uma longa ligação à vida autárquica, tendo presidido à Junta de Freguesia de Vila Franca do Deão durante 12 anos, eleito pelo PS.
Atualmente, preparava uma nova candidatura à mesma freguesia, desta vez pela coligação PG-PELA Guarda – NC/PPM.
O funeral realizou-se na terça-feira, na sua terra natal, e o Presidente da República anunciou a sua intenção de marcar presença.
O mesmo incêndio que vitimou Carlos Dâmaso causou ainda um ferido grave, um enfermeiro que auxiliava no combate e sofreu queimaduras graves, encontrando-se internado com prognóstico reservado.














