O acidente sublinha os perigos enfrentados por todos os que estão na linha da frente, para além dos bombeiros.
Adolfo Santos, descrito por um amigo como "uma pessoa tranquila, muito calma, muito amiga e muito sociável", perdeu a vida na noite de 19 de agosto, perto da meia-noite, entre Freixeda e Caravelas. Operava uma máquina de rasto de uma empresa privada, contratada pela autarquia de Mirandela, para criar faixas de contenção e contra-fogo.
As circunstâncias exatas do acidente não são claras, mas as autoridades indicam que a vítima terá saído da máquina, que subsequentemente o colheu. O presidente da Câmara de Mirandela, Vítor Correia, confirmou que o acidente ocorreu "numa operação de contrafogo".
Este incidente destaca os riscos inerentes a estas operações, frequentemente realizadas em terrenos difíceis e com visibilidade reduzida.
A morte de Adolfo Santos gerou uma onda de consternação, com o Presidente da República e o Primeiro-Ministro a apresentarem condolências à família. A sua morte, a terceira associada aos incêndios de agosto, depois de um ex-autarca na Guarda e de um bombeiro na Covilhã, serve como um doloroso lembrete do custo humano desta "guerra contra os incêndios", como referiu o Primeiro-Ministro, e da coragem dos muitos civis que, como Adolfo Santos, se juntam aos esforços de combate para proteger as suas comunidades.














