O acidente causou ainda quatro feridos entre os seus colegas, um deles em estado grave, que foi posteriormente estabilizado.

Daniel Agrelo, que deixou mulher e um filho de 14 anos, foi descrito pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que o conhecia pessoalmente, como "excecional como bombeiro e como funcionário ao serviço da comunidade e associação". A cerimónia fúnebre, realizada no quartel dos bombeiros da Covilhã, foi um momento de grande emoção, com a presença do Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, e da Ministra da Administração Interna, Maria Lúcia Amaral. No entanto, a presença do chefe do Governo foi recebida com alguma contestação por parte de populares, que expressaram a sua revolta pelo que consideram ser um fraco apoio aos bombeiros.

Esta morte em serviço, a segunda nos incêndios de 2025, reacendeu o debate sobre as condições de trabalho e os perigos que os bombeiros enfrentam.