O seu corpo carbonizado foi encontrado numa das suas propriedades.
O mesmo incêndio causou ferimentos graves a um enfermeiro, Diogo Cecílio, que também auxiliava populares no combate às chamas e que se encontra internado com "prognóstico reservado".
Carlos Dâmaso, que presidiu à Junta de Freguesia local durante 12 anos, era novamente candidato nas próximas eleições autárquicas. O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que marcou presença no funeral, destacou o seu "ato de solidariedade", frisando que foi ao serviço dessa missão que Dâmaso faleceu, "salvando a aldeia das chamas".
O bispo da Guarda, D. José Pereira, que presidiu às cerimónias fúnebres, recordou a natureza "extemporânea" da sua morte e apelou à coesão social e territorial, bem como a uma melhor "gestão florestal e energética".
A morte de Carlos Dâmaso simboliza a luta dos cidadãos comuns contra a devastação dos fogos, muitas vezes na linha da frente para defender o que é seu.














