A tragédia teve início na madrugada de sábado, com o fogo a ter origem num curto-circuito num colchão anti-escaras elétrico, num quarto onde se encontravam três das vítimas mortais.
O balanço inicial apontava para seis mortos — três carbonizados e três por inalação de fumo — mas o número subiu para sete com o falecimento de uma idosa que se encontrava internada em estado grave.
Além das vítimas mortais, o incêndio provocou 25 feridos, cinco dos quais em estado grave.
A situação foi agravada por alegadas falhas no sistema de segurança; relatos de testemunhas e do próprio provedor da instituição, Adérito Gomes, indicam que o alarme de incêndio não funcionou e que alguns extintores poderão ter falhado. O provedor não garantiu que "tenham sido feitas vistorias nos últimos tempos ao sistema de incêndio".
A Procuradoria-Geral da República confirmou a abertura de um inquérito para investigar as circunstâncias do incêndio, enquanto o Instituto da Segurança Social (ISS) iniciou um processo de averiguação. O Presidente da República e o primeiro-ministro apresentaram condolências às famílias, e o município de Mirandela decretou três dias de luto, refletindo o profundo impacto da tragédia na comunidade local e no país.














