A tragédia, que provocou ainda 25 feridos, está a ser investigada pelo Ministério Público para apurar as causas e responsabilidades.

A tragédia no lar de idosos em Mirandela tornou-se um dos acontecimentos mais sombrios do período, com o número de vítimas a aumentar para sete após uma idosa, que se encontrava internada em estado grave devido à inalação de fumo, ter falecido no hospital. O incêndio, que ocorreu no sábado, dia 16 de agosto, causou a morte imediata de seis pessoas: três carbonizadas e outras três por inalação de fumo. O incidente deixou ainda 25 feridos, dos quais cinco em estado grave, que foram distribuídos pelos hospitais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança.

As investigações preliminares apontam para um curto-circuito num colchão anti-escaras elétrico como a causa provável do fogo.

No entanto, relatos de testemunhas e vizinhos levantam questões sobre as condições de segurança do edifício, alegando que o alarme de incêndio não funcionou e que houve falhas nos extintores.

Em resposta à gravidade da situação, o Ministério Público abriu um inquérito para apurar as causas e eventuais responsabilidades criminais.

Paralelamente, o Instituto da Segurança Social (ISS) instaurou um processo de averiguação.

A comunidade local ficou em choque, e o município de Mirandela decretou três dias de luto oficial em memória das vítimas, cujos funerais decorreram na quarta-feira seguinte.

O Presidente da República e o primeiro-ministro expressaram publicamente as suas condolências às famílias enlutadas.