A sua morte foi lamentada publicamente, com o Presidente da República e o primeiro-ministro a expressarem as suas condolências.

Adolfo Santos é descrito como um homem que enfrentou múltiplas tragédias pessoais ao longo da vida, tendo perdido um filho há 12 anos, a mãe há dois anos e um familiar no recente e fatal incêndio no lar da Misericórdia de Mirandela, ocorrido apenas dias antes da sua própria morte. A sua morte, juntamente com a do bombeiro Daniel Agrelo, de 44 anos, da Covilhã, e do ex-autarca Carlos Dâmaso, de 43 anos, de Vila Franca do Deão, eleva para três o número de fatalidades diretamente ligadas aos incêndios rurais que têm devastado o Norte e Centro do país desde julho.

Estes incidentes destacam os perigos enfrentados não só pelos bombeiros, mas por todos os operacionais no terreno, que arriscam a vida para proteger as comunidades e o património natural.