O desporto nacional está de luto pela morte de Eduardo Lagoa, de 57 anos, pentacampeão nacional de parapente. O atleta faleceu na sequência de um acidente em França, durante um treino para o Campeonato Mundial de Paramotor, deixando um legado de recordes e uma forte marca na comunidade de voo em Portugal. O acidente que vitimou Eduardo Lagoa ocorreu na manhã de sexta-feira, dia 22 de agosto, em Vernéville, França, quando o experiente piloto treinava para o Campeonato do Mundo de Paramotor. A aeronave em que seguia caiu de uma altura de aproximadamente 50 metros, por razões que estão a ser investigadas pelas autoridades francesas. A morte do atleta, natural de Santo Tirso mas residente no Montijo, foi um choque para o desporto aéreo português, onde era uma figura de proa. Com um palmarés notável que incluía cinco títulos de campeão nacional e cinco recordes nacionais, Eduardo Lagoa era uma referência de excelência e dedicação.
Para além da sua carreira competitiva, dedicava-se à formação de novos pilotos através da sua escola de voo, a ‘Flytime’, no Montijo.
O presidente do clube organizador do evento em França, Georges Humeau, considerou a hipótese de erro do piloto como "não a mais provável dado o nível" de Eduardo Lagoa, sugerindo que um "mal-estar" pudesse ter estado na origem do trágico acidente.
A sua morte prematura deixa um vazio no parapente nacional e é lamentada por toda a comunidade desportiva, que perde um dos seus mais distintos embaixadores.
Em resumoO falecimento de Eduardo Lagoa representa uma perda significativa para o desporto aéreo em Portugal. Reconhecido como um dos maiores nomes do parapente nacional, o seu legado é marcado por múltiplos títulos e recordes, bem como pela sua dedicação à formação de novos pilotos, sendo a sua morte prematura um choque para a comunidade desportiva.