A causa do fogo terá sido um curto-circuito num colchão anti-escaras elétrico, mas a dimensão da tragédia levantou sérias questões sobre as condições de segurança da instituição. Relatos de testemunhas e vizinhos indicam que o alarme de incêndio não terá funcionado e que houve falhas em extintores, alegações que contrastam com a garantia do provedor da Santa Casa de que os equipamentos estavam operacionais. A gravidade do caso levou o Ministério Público a abrir um inquérito para investigar as circunstâncias do incêndio, e o Instituto da Segurança Social iniciou também um processo de averiguação. O município de Mirandela decretou três dias de luto, enquanto o Presidente da República e o primeiro-ministro expressaram as suas condolências, num momento de dor e de escrutínio sobre a segurança dos mais vulneráveis.