O seu serviço como bispo do Funchal, entre 1982 e 2007, foi recordado por D. Nuno Brás, atual bispo, durante a Missa Exequial, que destacou o seu ministério “ao serviço das comunidades portuguesas na diáspora”.

Antes de liderar a diocese madeirense, D. Teodoro de Faria foi reitor do Pontifício Colégio Português, em Roma, um percurso que lhe conferiu uma vasta experiência e conhecimento.

A sua ligação à cultura madeirense foi profunda, manifestando um “singular amor aos madeirenses e à cultura dessa terra que o viu nascer”, como sublinhou a mensagem enviada pelo Papa Leão XIV.

A cerimónia fúnebre, realizada na Sé do Funchal, contou com a presença de diversas autoridades civis, militares e religiosas, incluindo o Presidente do Governo Regional e o Representante da República para a Região Autónoma da Madeira, refletindo a importância da sua figura. Um dos legados mais visíveis de D. Teodoro de Faria é a sua coleção de cerca de 100 ícones dos séculos XVIII a XX, doados à diocese e em exposição no Museu de Arte Sacra do Funchal desde janeiro de 2024, um testemunho do seu apreço pela arte sacra oriental. O seu corpo foi sepultado no jazigo da diocese no cemitério de São Martinho.