O jovem forcado Manuel Trindade, de 22 anos, perdeu a vida na sequência de uma colhida numa corrida de touros no Campo Pequeno, em Lisboa. A sua morte gerou uma onda de consternação no setor tauromáquico e na sua comunidade natal. A morte de Manuel Maria Trindade, natural de São Manços, no concelho de Évora, ocorreu após um violento embate contra as tábuas da praça de touros durante a execução de uma pega a um touro com mais de 600 quilos. Apesar de ter sido transportado com vida para o Hospital de São José, o jovem não resistiu à gravidade dos ferimentos. A notícia abalou profundamente o mundo da tauromaquia, gerando inúmeras manifestações de pesar por parte de colegas, aficionados e entidades do setor.
O impacto da sua morte foi particularmente sentido na sua comunidade, levando ao cancelamento das festas em honra da padroeira em Nossa Senhora de Machede, um gesto que demonstra o luto e o respeito pela dor da família e amigos.
O funeral do jovem forcado reuniu uma multidão que se deslocou para prestar uma última homenagem, refletindo o seu prestígio e o carinho de que era alvo.
O trágico acontecimento reacendeu também o debate sobre os riscos inerentes à prática da tauromaquia em Portugal.
Figuras públicas, como o jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, manifestaram-se sobre o sucedido, com comentários que sublinham a divisão de opiniões na sociedade portuguesa, afirmando que “festejar a morte é trair o espírito humano”.
A fatalidade no Campo Pequeno serve, assim, como um doloroso lembrete da perigosidade da arte de pegar touros e das suas consequências irreversíveis.
Em resumoO falecimento trágico de Manuel Trindade, um jovem forcado de 22 anos, durante uma pega no Campo Pequeno, chocou a comunidade tauromáquica e a sua terra natal em Évora. O incidente, que resultou de um violento embate contra as tábuas, levou ao cancelamento de festividades locais e reacendeu o debate sobre os perigos inerentes à tauromaquia.