O jovem foi violentamente projetado contra as tábuas da trincheira, sofrendo ferimentos graves.

Apesar da intervenção imediata dos socorristas da Cruz Vermelha e da equipa médica do recinto, e de ter sido estabilizado na enfermaria antes do transporte para o Hospital de São José, viria a falecer na manhã seguinte, a 23 de agosto. O Ministério Público determinou a realização de autópsia para integrar o inquérito.

A tragédia teve um impacto profundo, levando ao cancelamento das festas da padroeira em Nossa Senhora de Machede, Évora, terra natal do forcado.

O Governo, através do secretário de Estado da Agricultura, João Moura, lamentou a morte, sublinhando que “a perda é sentida por todos os que valorizam e respeitam aquilo a que se chama expressão cultural nacional”.

A morte do jovem reacendeu o debate sobre a segurança na tauromaquia, com o partido PAN a apresentar uma proposta no parlamento para suspender os espetáculos tauromáquicos no Campo Pequeno.

Figuras públicas, como o jornalista Rodrigo Guedes de Carvalho, reagiram publicamente, lamentando a perda e criticando as reações de “festejo e desejos de sangue” nas redes sociais, afirmando que “festejar a morte é trair o espírito humano”.