O incidente ocorreu na noite de 26 de agosto, quando a família da vítima, João Simão, contactou o 112. A VMER de Portalegre, essencial para suporte avançado de vida, não pôde ser acionada por “falta de elemento médico”. O socorro foi prestado por uma ambulância dos bombeiros de Castelo de Vide, que realizou manobras de suporte básico de vida e transportou o homem para o Hospital de Portalegre, onde o óbito foi declarado. Este caso seguiu-se à morte de um militar da GNR, de 47 anos, em circunstâncias semelhantes duas semanas antes. A administração da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Alentejo confirmou a inoperacionalidade da viatura, justificando-a com a “carência em termos de fiação e recrutamento de profissionais”, um problema crónico na região. Dados revelam que a VMER de Portalegre esteve inoperacional por quase 500 horas entre janeiro e julho, maioritariamente por falta de pessoal.

Em resposta à crise, foi agendada uma reunião de emergência com o INEM para procurar soluções.