A maioria das mortes por afogamento ocorreu em zonas não vigiadas, reforçando os apelos das autoridades para a prudência dos banhistas.
O balanço dos primeiros quatro meses da época balnear detalha um cenário preocupante.
Das 16 vítimas mortais, dez deveram-se a afogamento, sendo que sete destes casos ocorreram em praias ou zonas fluviais sem vigilância, como os rios Douro e Minho.
As restantes mortes foram atribuídas a doença súbita (cinco casos) e a causas desconhecidas (um caso).
O relatório da AMN destaca ainda a realização de 1.007 salvamentos e 3.561 ações de primeiros socorros, números que evidenciam a intensa atividade de vigilância e socorro nas praias concessionadas.
A comparação com 2024 é alarmante: nesse ano, registaram-se apenas quatro mortes no mesmo período, nenhuma por afogamento.
A AMN reforça a importância de frequentar praias vigiadas, respeitar a sinalização das bandeiras e as indicações dos nadadores-salvadores, e manter uma "vigilância permanente às crianças". Entre as vítimas mortais deste ano contam-se duas crianças que se afogaram na Praia de Pedrógão em maio, antes do início da vigilância, e um jovem de 17 anos na Praia de Carcavelos. Estes dados sublinham a necessidade de uma maior consciencialização pública sobre os riscos associados às atividades balneares e a importância de seguir as recomendações de segurança para evitar novas tragédias.













