A sua longevidade e espírito resiliente tornaram-na uma figura emblemática e muito estimada na localidade.
A "Ti Elvira", que celebrara o seu 105.º aniversário a 21 de janeiro, era um símbolo de força e sabedoria na comunidade. Numa entrevista ao jornal Correio de Sintra, descreveu a sua vida como "difícil e de muito trabalho", mas afirmou ser "feliz", nunca perdendo a sua boa disposição e vontade de viver.
Destacou ainda que nunca se sentiu sozinha, pois "a família sempre esteve ao meu lado".
A sua morte, ocorrida na segunda-feira, 1 de setembro, foi sentida como uma perda significativa para a freguesia, onde era considerada um exemplo de resiliência. O seu funeral realizou-se na terça-feira, 2 de setembro, com missa de corpo presente na Igreja de Santa Susana, em São João das Lampas, seguida de sepultamento no cemitério local. A cobertura mediática local reflete a importância de "Ti Elvira" como um pilar da memória e identidade da comunidade, cuja vida longa foi um testemunho de superação e alegria, deixando um legado de inspiração para todos os que a conheceram.












