O primeiro-ministro, Luís Montenegro, classificou o evento como “uma das maiores tragédias humanas da nossa história recente”, refletindo o sentimento de consternação que assolou o país.
A resposta das autoridades foi imediata, com dezenas de operacionais da Proteção Civil, bombeiros e INEM a mobilizarem-se para o local. No entanto, a complexidade da operação de resgate e a gravidade dos ferimentos ditaram um balanço trágico, que as autoridades corrigiram de 17 para 16 vítimas mortais, para além de 23 feridos, vários em estado crítico. A dimensão humana da tragédia foi acentuada pela diversidade de nacionalidades entre as vítimas, o que desencadeou uma complexa operação de identificação e apoio consular. Em resposta, o Governo decretou um dia de luto nacional e a Câmara Municipal de Lisboa declarou três dias de luto municipal, com as bandeiras a meia haste em todo o país e até em instituições europeias.
O presidente da Câmara, Carlos Moedas, esteve no local e prometeu uma “investigação externa independente” para apurar todas as responsabilidades, enquanto o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu celeridade na investigação.
Como medida preventiva, a Carris suspendeu o funcionamento dos restantes ascensores da cidade — Bica, Lavra e Graça — até à conclusão de inspeções rigorosas, uma decisão que, embora necessária, sublinha a quebra de confiança num sistema de transporte até então considerado seguro e emblemático.













