A complexa tarefa de identificação mobilizou a colaboração entre a Polícia Judiciária, o Instituto de Medicina Legal e várias embaixadas, gerando condolências de líderes mundiais. A tragédia que se abateu sobre o histórico funicular de Lisboa vitimou cidadãos de sete nacionalidades para além da portuguesa.
A Polícia Judiciária, em colaboração com o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, confirmou a morte de três britânicos, dois sul-coreanos, dois canadianos, um suíço, um norte-americano, um francês e um ucraniano. Este último, um homem de 54 anos natural da cidade de Ternopil, encontrava-se em Portugal ao abrigo do regime de proteção temporária para refugiados de guerra, um detalhe que acrescenta uma camada de tragédia à sua história. A identificação das vítimas estrangeiras revelou-se um processo complexo, exigindo a cooperação com embaixadas e, em alguns casos, a vinda de familiares a Portugal para fornecer dados genéticos ou dentários.
A notícia teve um forte impacto internacional, com líderes como os Reis de Espanha, o Presidente da Alemanha e o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a enviarem mensagens de solidariedade e pesar.
O Papa Leão XIV também enviou condolências através do Patriarcado de Lisboa.
A diversidade de nacionalidades entre os mortos e feridos sublinha o estatuto do Elevador da Glória como uma atração turística global, transformando um acidente local num evento de luto internacional.













