A sua morte foi recebida com grande consternação na sua terra natal, onde a sua família já havia sofrido uma perda trágica anos antes, tornando o seu falecimento particularmente doloroso para a comunidade.

A morte de Ana Paula Lopes, com cerca de 53 anos, casada e com uma filha, trouxe a dor da tragédia de Lisboa até ao concelho de Proença-a-Nova.

Como muitas das vítimas portuguesas, era funcionária da Santa Casa da Misericórdia e utilizava o funicular no seu trajeto diário.

A notícia do seu falecimento abalou a sua aldeia, onde era recordada como “uma menina muito querida”.

Uma vizinha, em declarações à comunicação social, afirmou que “não há palavras para descrever esta morte, uma morte muito trágica”, refletindo o sentimento de choque da comunidade local.

A história de Ana Paula Lopes é marcada por um destino particularmente cruel, como noticiado, pois os seus pais já tinham enfrentado a perda de outro filho dois anos antes, o que intensificou o luto e a comoção na região.

A sua morte individualiza o drama coletivo, ligando a grande tragédia da capital a uma pequena comunidade do interior do país, que chora a perda de uma das suas.

A sua história, tal como a dos seus colegas da Santa Casa, evidencia como o acidente vitimou não apenas turistas, mas também trabalhadores que dependiam daquele transporte histórico para a sua rotina diária.