As vítimas mortais, cuja identificação foi um processo complexo coordenado pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Instituto Nacional de Medicina Legal, incluíam cinco cidadãos portugueses e onze estrangeiros de sete nacionalidades: sul-coreanos, um suíço, britânicos, canadianos, um ucraniano, um norte-americano e um francês.
A multiplicidade de nacionalidades das vítimas sublinhou o estatuto do elevador como uma icónica atração turística.
As reações oficiais foram imediatas, com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro, a expressarem o seu pesar e a prometerem um apuramento célere das causas.
O autarca de Lisboa, Carlos Moedas, exigiu à Carris, empresa municipal que gere o ascensor, uma “investigação externa independente” para além do inquérito interno.
A segurança dos ascensores históricos da cidade foi imediatamente posta em causa, levando à suspensão da operação dos elevadores da Bica e do Lavra para inspeções rigorosas.
No local do acidente, na Calçada da Glória, multiplicaram-se as homenagens espontâneas, com cidadãos e turistas a depositarem flores e velas, transformando a área num memorial improvisado.













