A sua visita a Lisboa tinha um propósito académico, que foi tragicamente interrompido pelo acidente.
Hall era professora no Departamento de Educação da Universidade de Charleston, na Carolina do Sul, com especialização em literacia e educação para necessidades especiais.
Encontrava-se em Lisboa para proferir uma palestra, uma oportunidade que a tragédia lhe roubou.
A identidade da norte-americana foi confirmada pela própria universidade num e-mail enviado ao corpo estudantil.
A diretora da sua escola, Fran Welch, considerou a sua morte “uma perda trágica para todos”, destacando a sua paixão por viagens, que partilhava com os alunos, bem como a sua “energia, bondade e foco nos seus estudantes”. A família de Heather emitiu uma declaração emotiva, descrevendo-a como “uma filha, irmã, mãe, educadora e ativista amada, [que] faleceu fazendo o que fazia de melhor - a viver a vida ao máximo, com ousadia e com o coração aberto para o mundo”. O comunicado familiar sublinha ainda a sua capacidade de criar “ligações profundas com pessoas que se sentiam verdadeiramente vistas e apreciadas por ela”.
A professora deixa “duas crianças incríveis”, para as quais desejava que vivessem as suas vidas ao máximo, encontrando o seu propósito e abrindo-se “à alegria, aventura e à possibilidade selvagem e maravilhosa da vida”.













