A morte de André Marques, o guarda-freios de serviço durante o trágico descarrilamento do Elevador da Glória, gerou uma onda de comoção nacional. O seu funeral, realizado em Oleiros, contou com a presença de altas figuras do Estado e da comunidade local, unidas na dor e na homenagem a um profissional dedicado. André Marques, uma das primeiras vítimas mortais a ser identificada na tragédia de 3 de setembro, tornou-se um dos rostos do desastre que vitimou 16 pessoas. O seu funeral, na pequena aldeia de Sernadas de São Simão, em Oleiros, foi um momento de profunda dor e união, que juntou cerca de 500 pessoas. A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, e de responsáveis da Carris, que quiseram prestar uma última homenagem.
A comunidade local, chocada com a perda, recordou André como uma "pessoa muito querida" e "sorridente".
Teresa Augusto, que o conhecia bem, expressou a sua dor dizendo: "Era como se fossemos irmãos".
A sua dedicação profissional e o seu carácter afável foram consistentemente sublinhados por amigos e familiares.
Em reconhecimento ao seu serviço, a Carris anunciou uma homenagem póstuma, decidindo batizar um dos novos elétricos da frota com o nome "André Marques". Esta iniciativa visa "honrar o André, em reconhecimento do seu profissionalismo e dedicação ao serviço da empresa e da cidade", perpetuando a sua memória e o seu legado de serviço público, tragicamente interrompido.
Em resumoA morte de André Marques simboliza a face humana da tragédia do Elevador da Glória. A sua dedicação profissional foi reconhecida tanto pela comunidade local como por altas entidades, culminando na homenagem da Carris ao batizar um novo elétrico com o seu nome, perpetuando a sua memória.