O casal, descrito por uma amiga próxima, Lesley Guymer, como "muito artístico" e "cheio de vida", tinha chegado a Lisboa apenas um dia antes do acidente.

Kayleigh era recordada como "uma rapariga tão peculiar, e tão adorável", enquanto William era um "homem magnífico".

A tragédia tornou-se ainda mais pungente pelo facto de, horas antes do descarrilamento, o casal ter partilhado uma imagem a andar de elétrico na capital portuguesa, registando os seus últimos momentos felizes. A sua morte foi amplamente noticiada pela imprensa britânica, que também deu conta de uma terceira vítima do Reino Unido, um homem de 82 anos cuja identidade não foi revelada. A perda de Kayleigh e William simboliza a vulnerabilidade dos turistas que, em busca de experiências culturais, se viram envolvidos num dos piores acidentes da história recente de Portugal.

A sua história ilustra a dimensão internacional da tragédia e o luto que se estendeu para além das fronteiras portuguesas.