Apesar dos esforços das equipas médicas, incluindo a VMER do Hospital de Santarém, o óbito foi declarado no local. A mãe foi transportada em estado grave para o Hospital de Santa Maria, em Lisboa.
A investigação foi iniciada devido à suspeita de que o parto possa ter sido induzido com o objetivo de que a criança não sobrevivesse. Esta suspeita é reforçada pelo facto de, cinco semanas antes, a mulher ter tentado realizar uma interrupção voluntária da gravidez, já com 21 semanas, ultrapassando o limite legal de 10 semanas.
Na altura, os médicos terão explicado a impossibilidade legal do procedimento.
A mulher, de nacionalidade portuguesa e a residir num alojamento local em Coruche, poderá agora ser indiciada pelo crime de homicídio, uma vez que a lei considera um feto como bebé a partir da décima segunda semana de gestação.
O corpo do recém-nascido foi também levado para o hospital para serem realizados exames que ajudem a apurar as causas do nascimento prematuro e da morte.














