A última grande manutenção teria ocorrido em 2022.

A tragédia levantou questões sobre a manutenção, com a empresa responsável, a MNTC/Main, a ser alvo de escrutínio, nomeadamente por, alegadamente, ter usado uma morada falsa durante anos e por a Carris não ter exigido vasta experiência no concurso de 2022.

As vítimas mortais eram de múltiplas nacionalidades, incluindo cinco portugueses, três britânicos, dois canadianos, dois sul-coreanos, um suíço, um francês, um ucraniano e um norte-americano, o que conferiu ao desastre uma dimensão internacional. A resposta institucional incluiu a declaração de luto nacional e municipal, a abertura de um inquérito pelo Ministério Público e a aprovação de medidas de apoio às vítimas pela Câmara de Lisboa, que propôs também a criação de um memorial e a atribuição do nome de André Marques a uma rua. O acidente gerou ainda um debate sobre a necessidade de simulacros obrigatórios em transportes públicos, defendida pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais.