Após o crime, o arguido colocou-se em fuga, mas acabou por se entregar à GNR de Estarreja.

Durante o julgamento, que teve início em junho, o homem confessou o crime e admitiu que controlava a ex-namorada através de um aparelho de GPS que tinha instalado no carro dela.

Em tribunal, declarou: "Não sei o que me passou pela cabeça, peguei na arma e dei-lhe dois tiros". O presidente do coletivo de juízes do Tribunal São João Novo, no Porto, sublinhou que "não há crime mais grave do que tirar a vida nos termos em que o fez" e que as necessidades de prevenção para este tipo de crimes são "elevadíssimas", exigindo uma resposta "firme e severa" por parte dos tribunais.

A confissão, o arrependimento e o bom comportamento do arguido na prisão foram considerados na aplicação da pena.