O estado de debilidade e magreza extrema do animal levanta preocupações sobre as ameaças que estes gigantes marinhos enfrentam. A Rede de Arrojamentos do Algarve (RAAlg) foi alertada na tarde de sexta-feira para a presença do cetáceo vivo na zona costeira da ilha.
No local, as equipas constataram que se tratava de um cachalote (‘physeter macrocephalus’) com cerca de 15 metros e aproximadamente 14 toneladas.
O Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) informou em comunicado que “o animal encontrava-se em evidente estado de debilidade e acabou por falecer poucas horas após o alerta inicial”.
Uma primeira análise no local revelou que o cachalote apresentava uma “condição física muito fraca, encontrando-se extremamente magro”.
A RAAlg, em articulação com o ICNF, a Câmara Municipal de Olhão e a Autoridade Marítima, está a coordenar a operação de remoção do animal. Uma equipa de biólogos da RAAlg, coordenada localmente pelo Centro de Ciências do Mar (CCMAR) da Universidade do Algarve, encontra-se no terreno a recolher dados e amostras para análise, de modo a determinar a causa da morte.
Este arrojamento é um evento significativo, não só pela dimensão do animal, mas também pelo que pode revelar sobre a saúde dos ecossistemas marinhos e os desafios que os cetáceos enfrentam, como a poluição, a falta de alimento ou doenças.














