A morte de um militar de 24 anos no Regimento de Apoio Militar de Emergência, em Abrantes, gerou consternação e motivou a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias do incidente. O caso, que envolveu um disparo de arma de fogo, está a ser investigado pela Polícia Judiciária Militar (PJM). O falecimento do segundo-sargento Daniel Santos, natural de Tabuaço, Viseu, ocorreu na manhã de sábado, 13 de setembro, nas instalações do quartel. De acordo com os comunicados oficiais do Exército e do Ministério da Defesa, o militar foi assistido de imediato no local, tendo sido acionados os meios do INEM, mas “apesar dos esforços, não foi possível reverter a situação”.
As autoridades afastaram, numa fase inicial, a existência de indícios de crime. A PJM foi notificada e o Exército abriu um processo de averiguações “no sentido de apurar as causas e circunstâncias do sucedido”, demonstrando uma resposta institucional focada na transparência e no apuramento rigoroso dos factos.
A vasta cobertura mediática do incidente reflete a gravidade do ocorrido e o interesse público em esclarecer a morte de um jovem ao serviço das Forças Armadas. Tanto o Exército como o Ministério da Defesa Nacional, na pessoa do ministro Nuno Melo, emitiram notas de pesar, expressando as “mais sentidas condolências” à família e à instituição, e garantiram a disponibilização de apoio psicológico à família e aos camaradas de serviço do militar. A tragédia abalou não só a comunidade militar de Abrantes, mas também a sua terra natal, cuja autarquia emitiu uma nota de pesar.
Em resumoA morte de um jovem militar de 24 anos em Abrantes, causada por um incidente com arma de fogo, está sob investigação pela Polícia Judiciária Militar. O Exército e o Ministério da Defesa lamentaram a perda, assegurando apoio à família e um inquérito rigoroso para esclarecer as circunstâncias da tragédia.