O acidente ocorreu enquanto as vítimas, que eram surdas, tiravam fotografias junto a uma passagem de nível particular, não se apercebendo da aproximação da composição. O acidente aconteceu na manhã de sábado, 13 de setembro, entre as estações de Ermida e Rede, num local de acesso a propriedades privadas. As vítimas faziam parte de um grupo e, segundo fontes da GNR, a sua deficiência auditiva terá sido um fator determinante para a tragédia, impedindo-as de ouvir os sinais sonoros do comboio. De acordo com o relato de testemunhas no local, “as vítimas estavam a tirar fotografias ao comboio que se aproximava junto de uma passagem de nível”. Este incidente levanta questões sobre a segurança em passagens de nível particulares e a sensibilização de turistas para os perigos existentes em zonas de grande beleza natural atravessadas por linhas férreas. A circulação na Linha do Douro esteve interrompida durante várias horas para permitir as operações de socorro e a investigação das autoridades, que envolveram os Bombeiros de Mesão Frio, a GNR e o INEM.
A ocorrência mobilizou um total de 15 operacionais, apoiados por oito viaturas.
A natureza do acidente, envolvendo turistas estrangeiras com uma vulnerabilidade específica, gerou uma cobertura mediática significativa, destacando a necessidade de reforçar os avisos de segurança em locais turísticos.














