O incidente ocorreu no domingo, quando o homem sofreu um colapso súbito.

Segundo Frederico Morais, presidente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP), um guarda prisional que se encontrava no local tentou socorrer o recluso de imediato.

A enfermeira de serviço foi também acionada e prestou assistência, mas o ataque cardíaco revelou-se fatal. O INEM foi chamado, mas à sua chegada já não havia possibilidade de reverter a situação.

As autoridades fizeram questão de sublinhar que o recluso não estava identificado como consumidor da droga sintética K4, uma substância que tem causado preocupação nas prisões portuguesas, afastando, para já, essa hipótese como causa da morte.

O corpo será agora sujeito a autópsia para determinar as causas exatas do óbito.

Este acontecimento destaca os desafios enfrentados pelo sistema prisional no que toca à prestação de cuidados de saúde de emergência a uma população reclusa com diversas vulnerabilidades, onde a rapidez e a eficácia da resposta podem ser determinantes.