O aspeto mais alarmante do incidente foi o relato de uma testemunha, Roman Jedrzejewski, que tentou socorrer as vítimas mas não conseguiu abrir as portas do veículo. "Tentei abrir o carro, mas não resultou. (...) Raio, não ajudei. Simplesmente não foi possível", lamentou ao jornal Ruhr Nachrichten.
Este testemunho corrobora as preocupações já existentes sobre os puxadores de porta elétricos e retráteis da Tesla, que podem falhar em caso de perda de energia após um impacto, dificultando ou impossibilitando o acesso ao interior do veículo por parte das equipas de socorro.
O caso ganha ainda mais relevância por coincidir com uma investigação em curso nos Estados Unidos pela Administração Nacional da Segurança do Tráfego Rodoviário (NHTSA) sobre falhas no desenho destes puxadores.
A Tesla já anunciou que irá redesenhar os puxadores para incluir uma operação manual, mas sem especificar prazos, uma medida que surge tarde demais para as vítimas deste acidente.
A sobrevivência de uma quarta ocupante, uma menina de nove anos, contrasta com o destino fatal dos restantes, tornando a questão da evacuação pós-acidente ainda mais premente.













