Após o bebé adoecer e receber alta do Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco, o seu estado de saúde piorou.

Ao regressar ao centro de saúde de Idanha-a-Nova, o atendimento terá sido negado por ser perto da hora de encerramento da unidade. Subsequentemente, o 112 foi acionado, mas a criança sofreu uma paragem cardiorrespiratória e faleceu à porta do centro de saúde, apesar dos esforços de reanimação da equipa do INEM que se deslocou ao local. A Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco instaurou de imediato um inquérito interno. A IGAS, por sua vez, anunciou a 3 de setembro a abertura de um processo de esclarecimento que irá acompanhar o inquérito da ULS. Este caso levanta questões profundas sobre o acesso a cuidados de saúde pediátricos, especialmente em zonas do interior, e sobre os protocolos de atendimento em situações de urgência fora do horário regular, testando a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde.