O alerta para o acidente foi dado por volta das 20h27.

Apesar de ter sido rapidamente socorrida e transportada em estado crítico para o hospital, com uma paragem cardiorrespiratória, não resistiu à gravidade dos ferimentos.

O comandante dos Bombeiros Voluntários de Beja, Pedro Barahona, destacou a violência do impacto, notando que o atropelamento ocorreu na zona da passadeira, onde os sapatos da vítima ficaram.

A tragédia mobilizou 11 operacionais, incluindo bombeiros, PSP e meios do INEM.

A morte de uma figura tão estimada em circunstâncias tão banais e trágicas reacendeu o debate local e nacional sobre a segurança rodoviária, especialmente a vulnerabilidade dos peões, mesmo em locais designados para a sua travessia.

A perda de uma cuidadora da comunidade desta forma abrupta e evitável acentua o sentimento de injustiça e serve como um doloroso lembrete da necessidade de maior atenção e respeito por parte dos condutores nas zonas urbanas, onde o risco de acidentes fatais permanece elevado.