A seguradora Fidelidade, responsável pelo seguro do ascensor da Carris, confirmou que os montantes a atribuir às famílias das vítimas mortais serão diferenciados, tendo em conta fatores como a idade e os rendimentos anuais de cada uma. Para os feridos, o valor variará consoante a gravidade das lesões e o grau de incapacidade resultante.
Uma comissão técnica independente, presidida pelo professor catedrático Duarte Nuno Vieira, foi criada para validar as propostas finais, mas ainda não iniciou formalmente os trabalhos, prevendo-se uma primeira reunião para breve.
A complexidade do processo é agravada pela diversidade de nacionalidades das vítimas, que incluem cinco portugueses e onze estrangeiros de oito países distintos, como Reino Unido, Coreia do Sul e Estados Unidos.
A seguradora está a articular-se com as embaixadas para localizar três feridos estrangeiros e um português que permanecem incontactáveis.
Enquanto os processos definitivos não avançam, a Fidelidade garante estar a suportar despesas imediatas, como funerais, transladações e tratamentos médicos.
A Carris, por sua vez, assegurou apoio à família do guarda-freio André Marques, uma das vítimas mortais, incluindo as despesas do funeral e a atribuição de uma bolsa escolar aos seus filhos. Paralelamente, decorrem quatro investigações para apurar as causas do acidente: uma de âmbito criminal, uma preventiva conduzida pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), e duas auditorias (interna e externa) pela própria Carris.














