O seu trabalho pioneiro com chimpanzés e a sua defesa incansável do planeta deixam um legado duradouro, lamentado por organizações internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU).

Nascida em Londres em 1934, Jane Goodall tornou-se uma figura icónica da conservação e da etologia.

A sua investigação na década de 1960, que revelou comportamentos complexos e semelhantes aos humanos nos chimpanzés, revolucionou a ciência e a nossa compreensão do mundo animal.

O Instituto Jane Goodall, ao anunciar o seu falecimento, destacou que as suas descobertas foram revolucionárias e que ela foi uma “defensora incansável da proteção e restauração do nosso mundo natural”.

A sua morte, ocorrida nos Estados Unidos, gerou reações a nível global.

O chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, descreveu-a como uma “pioneira, defensora do nosso planeta e boa ancestral”, sublinhando o seu impacto para além da comunidade científica. A sua capacidade de comunicar a importância da conservação a um público vasto e de inspirar gerações de jovens ativistas através de programas como o “Roots & Shoots” solidificou o seu estatuto como uma das vozes mais influentes na defesa do ambiente. O seu legado não se resume às suas descobertas científicas, mas estende-se à sua mensagem de esperança e à sua crença de que cada indivíduo pode fazer a diferença na construção de um futuro mais sustentável.