Benjamim Nogueira, de 79 anos, residente no Bairro do Ingote, em Coimbra, solicitou a presença de uma ambulância em sua casa.
Segundo a família, de Cernache, a ajuda foi recusada pelo INEM, que terá classificado a situação como não sendo uma urgência. A família alega ainda que, após a recusa, os seus números de telefone foram bloqueados, impedindo novos contactos com o serviço de emergência, o que terá atrasado o socorro e contribuído para a morte do idoso, que viria a falecer no hospital dois dias depois. O INEM, por sua vez, nega categoricamente que bloqueie números de telefone, afirmando que tal prática não faz parte dos seus procedimentos. Em sua defesa, o instituto responsabiliza a Polícia de Segurança Pública (PSP), sugerindo que a dificuldade de contacto pode estar relacionada com a atuação policial durante uma manifestação pró-Palestina que ocorria na cidade na mesma altura.
A PSP, por seu lado, não comentou a acusação.
Este trágico incidente levanta questões sobre a triagem de chamadas de emergência, a comunicação entre diferentes forças de socorro e a gestão de recursos em momentos de elevada pressão, deixando uma família de luto e uma comunidade a exigir respostas claras sobre as circunstâncias que levaram à morte de Benjamim Nogueira.














