A Carris, empresa municipal responsável pela operação do elevador, e a sua seguradora, a Fidelidade, garantem estar a prestar apoio às vítimas e a colaborar com as quatro investigações em curso.
A Carris afirmou ter pago as despesas dos funerais, incluindo a trasladação de vítimas estrangeiras, e atribuiu uma bolsa escolar aos filhos do guarda-freio André Marques, que também faleceu no acidente.
No entanto, vários familiares e sobreviventes relataram à RTP que não foram contactados pela Câmara de Lisboa nem pela Carris nas primeiras semanas, tendo o contacto sido estabelecido por iniciativa própria.
A seguradora Fidelidade criou uma comissão técnica independente para validar as propostas de indemnização, que variarão consoante a idade e os rendimentos de cada vítima mortal.
Contudo, a comissão ainda não se reuniu formalmente.
A seguradora admite ainda dificuldades em localizar quatro dos feridos identificados.
Atualmente, embora todos os feridos tenham tido alta clínica, três permanecem internados por razões sociais, não podendo regressar a casa de forma autónoma.
Enquanto as famílias aguardam respostas e compensações, o Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) deverá apresentar um relatório preliminar até 19 de outubro, que poderá clarificar as causas e responsabilidades do acidente.














