A maioria das vítimas fatais ocorreu por afogamento, muitas delas em áreas não vigiadas, o que reforça os apelos das autoridades para a prudência dos banhistas. Segundo o balanço da Autoridade Marítima Nacional (AMN), das 18 mortes registadas, 12 foram por afogamento.

Destas, sete ocorreram em zonas marítimas ou fluviais não vigiadas, incluindo locais como o Rio Douro, o Rio Minho, a Praia de Armação de Pera (fora da zona concessionada), a Lagoa de Óbidos e a Ponta do Passo em Porto Santo. Duas mortes por afogamento ocorreram em maio, antes do início oficial da época balnear na Praia de Pedrogão, que na altura se encontrava sem vigilância. As praias vigiadas também registaram fatalidades, com três afogamentos a ocorrerem na Praia de Carcavelos, Praia do Titan (Leixões) e Praia Formosa (Funchal). Para além dos afogamentos, a AMN contabilizou cinco mortes por doença súbita, sendo uma delas numa praia não vigiada em São Martinho do Porto.

Houve ainda uma morte por causas desconhecidas no Rio Douro.

O mês de setembro, que marcou o final da época balnear na maioria das praias, registou duas vítimas mortais. Apesar do número de fatalidades, a AMN destaca também o elevado número de salvamentos, que totalizaram 1.120 durante os cinco meses, e as 3.787 ações de primeiros socorros, demonstrando o esforço contínuo dos nadadores-salvadores e das autoridades na prevenção de mais tragédias.