O incidente começou quando o idoso, residente no Bairro do Ingote, solicitou assistência médica em casa.
Segundo a família, o operador do INEM considerou que a situação não era uma emergência.
Perante a insistência da família através de várias chamadas, os seus contactos terão sido bloqueados, impedindo-os de continuar a pedir socorro através da linha 112. O INEM, em sua defesa, negou a prática de bloquear números, afirmando que a responsabilidade pelo atraso seria da PSP, que deveria ter sido contactada.
A família queixou-se do atraso significativo no socorro, que acabou por chegar, mas Benjamim Nogueira viria a falecer no hospital dois dias depois.
A situação expõe uma aparente falha de comunicação e de procedimento entre os serviços de emergência, com consequências trágicas. A denúncia da família coloca em causa a triagem de chamadas e os protocolos de resposta do INEM, especialmente em casos que, embora não pareçam críticos inicialmente, podem evoluir de forma desfavorável. O caso está a gerar um debate sobre a eficácia do sistema de emergência médica e a necessidade de rever os mecanismos de comunicação com os utentes em situações de aflição.














