Os eventos trágicos, que ocorreram no final do ano letivo anterior e no início do atual, estão circunscritos a duas turmas da mesma escola em Castro Daire.
A suspeita de um pacto de morte entre os jovens, com idades entre os 15 e os 17 anos, adensou a preocupação. O pai de um dos jovens que faleceu em setembro falou publicamente sobre a sua dor e a falta de respostas, afirmando que "o rumo da investigação não nos tranquiliza". Outra mãe, preocupada com a possibilidade de a sua filha ser a próxima vítima, denunciou situações de bullying e a falta de apoio psicológico na escola.
Em resposta à crise, o INEM mobilizou equipas de saúde mental para apoiar a comunidade escolar, incluindo alunos, famílias e profissionais. A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ), por sua vez, invocou a confidencialidade para não confirmar as tentativas de suicídio.
A escola encontra-se agora sob um clima de grande apreensão, descrita como estando "fechada a cadeado", com os pais em pânico.
O diretor do agrupamento terá pedido aos pais para não falarem sobre o assunto, uma atitude criticada por especialistas.
Este caso expõe a vulnerabilidade dos jovens e a urgência de uma resposta integrada de saúde mental no contexto escolar.














