O incidente sublinha os perigos associados a estas práticas e a necessidade de precaução redobrada.
A tragédia ocorreu na tarde de segunda-feira, quando o casal procedia a uma queima de restos agrícolas. O fogo alastrou-se de forma descontrolada, atingindo uma zona de pinhal e eucaliptal.
Foi o marido da vítima quem encontrou o seu corpo carbonizado no local, tendo o alerta sido dado por volta das 14h44.
A dimensão do incêndio obrigou à mobilização de um dispositivo de combate significativo, que chegou a envolver 69 operacionais, 25 viaturas e nove meios aéreos ao longo da tarde, para controlar as chamas que lavravam na área florestal.
O incêndio foi declarado dominado e entrou em fase de rescaldo por volta das 19h10, não tendo ameaçado habitações.
A Polícia Judiciária (PJ) foi chamada ao local para investigar as circunstâncias precisas da morte e apurar eventuais responsabilidades.
Este tipo de acidente é recorrente em Portugal, onde as queimas e queimadas são uma das principais causas de incêndios rurais. A GNR recorda frequentemente que estas práticas são proibidas em períodos de perigo de incêndio elevado ou máximo e requerem autorização ou comunicação prévia noutras alturas, sendo fundamental a adoção de comportamentos de segurança para evitar desfechos fatais como este.














