A sua morte, anunciada pela Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), gerou manifestações de pesar de várias entidades, incluindo do Presidente da República. Catarina de Albuquerque, vítima de doença prolongada, deixou um legado indelével como ativista pelos Direitos Humanos e pelo desenvolvimento sustentável.
A sua carreira atingiu um ponto alto em 2008, quando se tornou na primeira relatora especial das Nações Unidas para os Direitos Humanos à Água e ao Saneamento, função que desempenhou até 2014. Foi da sua autoria o texto que contribuiu para o reconhecimento do acesso à água potável como um direito humano universal.
Após o seu mandato na ONU, assumiu a presidência executiva da parceria global Sanitation and Water for All (SWA).
A sua morte foi lamentada por diversas instituições com as quais colaborou.
A APAV, onde foi vice-presidente da direção entre 2013 e 2019, manifestou "profundo pesar".
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, destacou o seu "trabalho notável e inspirador, de busca incessante pela melhoria das condições de vida e pela preservação da dignidade dos mais desfavorecidos".
Também a Unicef Portugal e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género enalteceram a sua ação inspiradora.
O seu trabalho foi reconhecido com a Medalha de Ouro dos Direitos Humanos, atribuída pela Assembleia da República, e com a Ordem de Mérito.
A revista Forbes Portugal chegou a incluí-la na lista das mulheres mais poderosas nos negócios, sublinhando a sua influência global.














