A sua morte, vítima de doença prolongada, gerou uma onda de pesar em várias instituições nacionais e internacionais.

Catarina de Albuquerque destacou-se como a primeira relatora especial da ONU para o Direito à Água e ao Saneamento, cargo que exerceu entre 2008 e 2014, tendo sido a principal autora do texto que consagrou o acesso à água potável como um direito humano universal.

Posteriormente, assumiu a presidência executiva da parceria global Sanitation and Water for All (SWA).

O seu percurso foi marcado por um "trabalho notável e inspirador", como destacou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que lamentou a sua morte "demasiado cedo". A sua dedicação à "melhoria das condições de vida e pela preservação da dignidade dos mais desfavorecidos" foi amplamente reconhecida, tendo recebido a Medalha de Ouro dos Direitos Humanos da Assembleia da República e a Ordem de Mérito. Instituições como a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), da qual foi vice-presidente, a Unicef Portugal e a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género lamentaram profundamente a sua perda, sublinhando a sua energia, rigor e empatia, que inspiraram uma geração de defensores dos direitos humanos. A sua morte representa uma perda irreparável para a diplomacia e o ativismo social, deixando um legado de impacto global que transformou políticas e afetou milhões de vidas.